Nasceu em maio de 1880, em Porto Alegre. É filho de Thomaz da Silva Dias e de Josepha Conceição Dias, e irmão de Isaura Dias de Bittencourt e do advogado José Dias. Ingressou no curso de engenharia no ano de 1900, sendo um dos primeiros profissionais negros formados pela Escola de Engenharia, posteriormente, vinculada a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi um dos criadores do Grêmio dos Estudantes da Escola de Engenharia (1903), onde exerceu a vice-presidência. Fez parte do Clube Republicano e da Irmandade Nossa Senhora do Rosário e como os demais membros da família Silva Dias, Ildefonso Dias atuou profissionalmente na Viação Férrea do Rio Grande do Sul, sendo diretor substituto e chefe da Divisão de Estatística durante do governo de Borges de Medeiros dirigindo, assim, vários trabalhos de construção e ramais ferroviários. Sempre referido no jornal O Exemplo como trabalhador dedicado, escreveu durante três décadas publicando vários textos relativos ao espiritismo. Foi redator e publicou a Revista Reencarnação em 1934, e é um dos fundadores da Federação Espírita do Rio Grande do Sul (FERGS) sendo seu presidente em duas gestões. Em julho de 1976, Ildefonso Dias falece de morte natural sem deixar herdeiros.
Bibliografia:
FERRUGEM, Isabel Cristina. Relatório de Estágio Supervisionado II: Museu Julio de Castilhos, 2013.
Jornal O Exemplo.
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